sábado, 17 de setembro de 2016

Onde não houver amor...


"ONDE NÃO HOUVER AMOR, NÃO SE DEMORE." (Eleonora Duse).
Custei um pouco a compreender isto e a aceitar seguir em frente também. 
Porque, creiam, é o que de melhor fazemos quando intuirmos ou percebermos que nossa presença não é bem vinda; que não somos amados como deveríamos ser ou quando estarmos ali ou não estarmos não faz a menor diferença.
Ontem mesmo falava sobre isto com um querido amigo; algumas atitudes nos doem, mas precisam ser tomadas.
Este ano percebi que todos os que realmente me amam dão um jeito de estar perto, reclamam veementemente minha ausência e fazem questão de minha presença - a eles todo o meu amor, amizade e presença sempre que me for possível. 
A todo o restante meus votos de felicidades e um "bye-bye so long farewell" bem dado, de um jeito leve, sem culpas e sem medo de ser feliz...
É assim a vida como ela é.
Célia Leão

"É preciso dizer adeus ao amor que trai e fere, à amizade que já deixou de fazer falta, ao serviço que nos empobrece, ao lar que já não nos comporta em tudo o que somos e queremos. Diga adeus ao não existir, ao sufocamento dos desejos, à raiva contida, às ofensas engolidas, aos desvios de caminhos, aos projetos não realizados, aos sonhos que não acordam, à morte em vida." (Marcel Camargo)

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