Ontem fui convidada para jantar e papear com minha filha americana, a Ana Galhano.
E, à exceção do momento em que chegamos e ela pediu a um garçom que nos fotografasse, todo o restante do tempo o lugar do celular foi dentro de sua bolsa.
E, em frente à nossa mesa, de repente vimos três pessoas chegando e se acomodando numa grande mesa onde, presumimos, haveria uma comemoração. Em segundos os três se acomodaram. E cada um sacou seu celular, ignorando e deixando de desfrutar a companhia uns dos outros.
Que estranho ver uma família que não conversa mais, não consigo me acostumar à ideia das pessoas preferirem checar mensagens de WhatsApp à conversar com quem lhes faz companhia.
Francamente, por mais que todo o mundo faça isto, seguirei afirmando que atitudes como estas são de uma indelicadeza e de uma falta de educação enormes.
A primazia é e sempre será da pessoa que está diante de você, exceção feitas às emergências: e que fique claro aqui - emergências estão sempre relacionadas à doenças, acidentes e demais situações extremas.
Valorize o privilégio que é ter amigos com os quais você pode conversar e confraternizar. Valorize a benção que é ter pais vivos, familiares ao seu redor.
Agradeça por esses presentes que a vida lhe dá.
E desconecte-se de suas redes sociais, guarde seu smartphone.
E reconecte-se às pessoas sempre!
Célia Leão
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