A pandemia não transformou ninguém!

"A PANDEMIA NÃO TRANSFORMOU NINGUÉM. QUEM É BOM, CONTINUOU BOM E DEMONSTRA ISSO EM AÇÕES. QUEM É MAU, CONTINUA SENDO MAU E MOSTRA NO DIA A DIA QUE NÃO TEM COMPAIXÃO POR NINGUÉM." (no story da Claudete Pauletti Cotrim)

Concordo 200% com esta frase: experiências só podem ser transformadoras para aqueles que querem se transformar. 

Garanto que muitos não aproveitaram esta oportunidade mundial para refletir acerca de nossa finitude e preferiram entrar num pânico irracional. E deselegante!

Todos nascemos com um bilhete de ida-e-volta. 

A vinda comemoramos em nosso aniversário; a volta fica por conta dos desígnios divinos. Porque ninguém - absolutamente ninguém - parte desta vida sem que sua hora tenha chegado.

Quantos acidentes banais não ceifam a vida de pessoas? E quantos não são os acidentes terríveis que, mesmo desafiando o impossível, resultam em sobreviventes?

Para quem "compreendeu o recado", a tal pandemia é uma chance de todos revermos conceitos, reforçarmos nossa crença e lembrarmos que dividir nesta vida é e sempre foi sinônimo de somar; e que caixões não têm gavetas também. 

Esta semana tive o privilégio de refletir novamente sobre Dante Alighieri e sua obra magistral, "A Divina Comédia". 

Por incrível que pareça, este foi o primeiro presente que ganhei de meu pai pois, assim que soube que eu havia nascido, saiu, foi à uma livraria e me presenteou com um exemplar lindíssimo da obra de Dante. 

E é claro que, quando fui surpreendida com uma reflexão sobre este livro, me emocionei demais.

E acabei por lembrar também o porquê desta obra ser tão mundialmente emblemática: ela nos faz refletir sobre como cada um de nós vive sua vida e o que, como resultado disto, nos aguarda depois de nossa morte. Céu? Limbo? Inferno?

É uma obra difícil de ser lida mas, ainda assim, sugiro que se aventurem: vale a viagem!

Decida, através de suas ações e de suas escolhas, a qual lado desta vida você quer ficar - todas as escolhas trazem consequências; e todas elas têm seu preço...

Boa semana!

Célia Leão