quarta-feira, 29 de abril de 2020

Os novos hábitos que vieram para ficar


Digo sempre que até o pior de todos os cenários sempre tem algo de bom para todos.
A hedionda pandemia trouxe apreensão e perda de liberdade, mas fez com que prestássemos mais atenção aos hábitos de higiene mais simples que, se usados de forma constante, podem nos ajudar a mandar às favas o infeliz do Covid-19.
Lavar as mãos com cuidado, tentar não pisar dentro de casa com os sapatos que fomos à rua, arejar cômodos da casa sempre, evitar excesso de contato social, etc.
E a querida Gislaine Zorzin Gerin, em off, me perguntou sobre como fazer para, de um jeito elegante e delicado, fazer com que  todos que vierem à casa dela, deixem os sapatos na entrada.
Aqui seguem algumas dicas que servirão a ela e a todos os que  também tenham decidido adotar essa prática em casa:

1. Até que todos os amigos saibam das "novas práticas", sugiro que, a cada convite, num tom bem-humorado lembremos aos nossos convidados que esta é a nova regra da casa - sapatos não entram!

2. Crie um espaço na entrada de sua casa bem charmoso: ali os sapatos dos visitantes serão depositados e substituídos por chinelos descartáveis que VOCÊ deverá providenciar: informe-se, por exemplo, onde hotéis e flats compram aquelas pantufas que quase sempre estão à disposição dos hóspedes nos apartamentos.

3. E, se você for a visita, faça como eu costumo fazer: há anos ganhei um par de sapatilhas estilo "maria mole". Costumo dobrá-las e carrego comigo quando vou a algum lugar em que sei que o costume é que se deixe os sapatos à entrada da casa.
Este é um hábito que os japoneses têm há muito tempo - talvez porque os espaços por lá sejam menores, talvez para preservar a higiene dos tatames e dos espaços domésticos. E agora, depois da amaldiçoada pandemia, chegou a nossa vez de repensar hábitos e adotar novos costumes.

4. Um último lembrete: fique sempre de olho no bom estado de suas meias; higienize os pés de maneira mais cuidadosa. Assim a gente evita a saia justa de uma meia furada. E o vexame de um pé com chulé...

Que bom que regras são flexíveis e acompanham as mudanças que ocorrem no mundo, não é mesmo?
Ser chique e elegante tem a ver com acompanhar e adaptar-se às coisas que acontecem no mundo que vivemos e ao nosso redor. 
É tempo de repensarmos valores, atitudes e de revermos hábitos e costumes...
Célia Leão

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