Com bom-humor e delicadeza pedi aos atendentes da companhia que "acomodassem a senhorinha" num lugar melhor. Tudo bem, perdi a janela - mas me sentei na fila 3 do avião sem ninguém ao meu lado e, de brinde, despachei minha mala sem pagar nada por isso.
E, além disso, ainda ouvi dos meninos que eu não era "senhorinha" coisa nenhuma e outros elogios que dispenso de colocar aqui.
Na ponte de embarque, passei por um outro funcionário da companhia que me desejou bom vôo; agradeci e retribuí sorrindo e desejando a ele um bom fim de semana. E ouvi um "ahnn! sua linda" que me fez embarcar sorrindo de novo...
Hoje, no supermercado, a mesma coisa: quando cheguei logo cedo, avistei uma caixa que costuma me atender e sorri e a cumprimentei. Na hora de passar minhas compras pelo caixa, acho que a esteira não trouxe para o rapaz que fazia a cobrança, duas garrafas que eu havia comprado. E quem se deu conta disso foi exatamente aquela caixa que eu havia cumprimentado em minha chegada.
Pois é, vivemos tempos difíceis: e precisamos tomar muito cuidado para não nos deixar contaminar por essa paúra louca e esse mau humor depressivo que tomou conta das pessoas.
Sorria ao pedir algo a alguém, sorria ao agradecer também. Sorria ao cumprimentar pessoas, sorria ao ter seu cumprimento retribuído.
Alguns me dizem que não perdem tempo fazendo isso por conta da máscara que esconde nossa boca e nosso nariz.
Não esqueçam que quando nosso sorriso é sincero, nossos olhos sorriem também. E isso máscara alguma consegue esconder...
...Você já sorriu hoje?
Célia Leão
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