sexta-feira, 12 de maio de 2017

Refletindo um pouco sobre Hebe Camargo


Ontem recebi de uma amiga querida um vídeo onde Hebe canta "É preciso saber viver" em um show chamado Hebe Mulher e Amigos.
Linda, com seu vestido cheio de brilho, para combinar com o brilho de todos os diamantes que ela costumava usar em seus shows e suas aparições públicas.
Daí me lembrei de um exemplo de elegância que ela deu numa história que me foi contada sábado passado: recebendo em casa, chiquérrima e divando peruosamente como sempre, ela recebe uma das convidadas que, pouco acostumada a frequentar sua casa, estava frugal e muito simplesmente vestida. E a Hebe não pensou duas vezes para, inventando uma desculpa, convidar a pessoa em questão a acompanhá-la ao closet com a intuito de mostrar algo a ela e, aproveitando a visita, trocou a roupa refinada que vestia por um jeans destroyed e voltou para a sala com a convidada.
Isso é que é ser sensível, e isso é chique: uma anfitriã nunca pode brilhar mais que todos os seus convidados.
Meu falecido sogro que circulou por essa vida e que frequentava muito por conta de sua atividade profissional dizia que, em todas as festas em que a Hebe estava presente, uma roda se fazia ao seu redor e só o que se ouvia eram risadas.
Hebe nunca foi pernóstica, nunca foi arrogante. E jamais deixou de usar seus diamantes e suas jóias fantásticas.
Hebe genuinamente gostava de gente, era grata aos fãs que a aplaudiam. Hebe não deixou que o sucesso lhe subisse à cabeça.
Hebe jamais perdeu a grande fé que ela nutria por Deus, por Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima.
Hebe faz falta nos dias de hoje, porque andam faltando gargalhadas, afeto e descomplicação.
E, por fim, Hebe é uma das pessoas mais legítimas para cantar "É preciso saber viver". Porque ela soube!
E ontem, debulhada em lágrimas ao ouvi-la cantar, decidi - eu quero ser igualzinha a ela quando crescer...
Célia Leão


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