"NA PAREDE DE UM BOTEQUIM DE MADRID, UM CARTAZ AVISA: PROIBIDO CANTAR.
NA PAREDE DO AEROPORTO DO RIO DE JANEIRO, UM AVISO INFORMA: É PROIBIDO BRINCAR COM OS CARRINHOS PORTA-BAGAGEM.
OU SEJA, AINDA EXISTE GENTE QUE CANTA, AINDA EXISTE GENTE QUE BRINCA." (Eduardo Galeano)
Graças a Deus!
Porque o que há de pior nesta vida é ter que conviver com gente mal-humorada e de mal com a vida!
Um amigo certa vez conheceu uma pessoa próxima a mim, e quando a viu agindo, imediatamente apelidou-a de "a mal amada"; porque a cara feia e a ausência de sorrisos eram - e provavelmente ainda são - uma constante na pessoa!
Adoro quem me faz rir, adoro quem brinca com as coisas, aplaudo e acho divino quem não se leva tão a sério.
Porque escolher atitudes como estas sempre faz com que a dor doa menos, que o incômodo pese menos, etc.
Minha mãe sofre do Mal de Alzheimer. E todos nós brincamos muito com ela o tempo todo - na primeira vez em que a levei a seu atual geriatra ele tentou querer reclamar de nossa atitude brincalhona para com ela; e convivendo mais conosco, acabou por repensar seus conceitos sobre a interação entre idosos, seus familiares e seus cuidadores ao acompanhar a alegria e as reações positivas de minha mãe.
A vida é muito curta para caras feias; tudo é muito efêmero e passageiro para reclamações.
Quem brinca mais com as coisas da vida e não se leva tão a sério vive uma vida mais leve. E mais prazerosa de ser vivida!
Célia Leão
Nenhum comentário:
Postar um comentário