terça-feira, 29 de julho de 2014

Amizade genuína


"A AMIZADE QUE ACABA NUNCA PRINCIPIOU." (Públio Siro)
E não é que é mesmo? 
Algumas pessoas passam por nossa vida com um determinado propósito a ser cumprido e, feito isto, se vão!
Muitos são os conhecidos e, da mesma forma, muito poucos são os amigos de fato!
Como bem disse uma amiga muito querida por mim, amigo é aquele que, não importa quanto tempo a gente passe sem ver, quando a gente se encontra é como se o assunto tivesse sido pausado por um ponto e vírgula: a conversa engata do ano em que foi pausada e segue como se nunca houvesse sido interrompida.
Na amizade genuína não cabe a cobrança, mas a compreensão; quando se é amigo a gente não compete, ao contrário, torce! Amigo não inveja: escancara a admiração sem falsos pudores e diz sim que também queria a coisa ou a situação!
As redes sociais têm me permitido encontrar familiares queridos que a vida acabou por colocar noutra direção; amigos de infância e de adolescência que também tomaram rumos diversos na vida - e a grande delícia é constatar que o tempo passou, que vivemos distantes por um período, mas o querer bem genuíno sobreviveu a tudo isto!
Por outro lado, já não me desaponto com gente que entrou em minha vida e dela saiu sem prévio aviso ou, o que é pior, saiu falando de mim pelas costas.
Primeiro porque minha intuição me dizia que o que vinha desta gente não era algo que duraria para sempre. E, depois porque sigo aqui, firme e forte acreditando que, na vida os outros só nos dão aquilo que trazem dentro de si com abundância para dar. Quem tem conteúdo, quem é afetivo e amoroso, distribui estes itens de forma generosíssima; os vazios de sentimento ou de conteúdo nada distribuem porque nada é tudo o que eles têm para nos oferecer... #sópensando
Autora: Célia Leão (www.etiquetacelialeao.com.br), publicado com autorização.

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