sábado, 10 de dezembro de 2016

"Os opostos se atraem" - Será mesmo?


Eu acho que não, viu? 
Esta semana me peguei pensando sobre isto. Como lhes disse, recebi para jantar aqui em casa minha "filha americana", a Ana Elisa e o marido, o Dani.
E não é que conversa vem, conversa vai descobrimos que todos adoramos uma mesma cantora francesa que é absolutamente desconhecida por aqui? 
Ainda há pouco postei o texto sobre modos à mesa e algumas pessoas que são parte de um grupo de amigos reagiram positivamente.
Nosso encontro foi há exatos quinze dias e comentávamos como um grupo de pessoas com ocupações profissionais diferentes, moradoras de regiões diferentes do país podem se dar tão bem e ter tanta afinidade... Pois é, o que une este nosso grupo são os valores de vida iguais, a vontade de que o mundo volte a um caminho melhor e mais íntegro, a Fé grande que todos têm e, no fundo no fundo, a educação que todos recebemos!
Vocês não têm idéia do que é estar entre pessoas, algumas das quais você acabou de conhecer pessoalmente, e se sentir completamente à vontade. E em casa.
O que nos dá a sensação de "casa" e de "familiaridade" são gostos iguais, ideais similares, mesmos valores, mesmas preocupações e respeito e admiração pelas mesmas coisas.
Papo furado é essa estória de que os opostos se atraem, viu?
Eu aprendo com aquilo que é oposto a mim: reforço coisas que trago comigo e são boas; aprendo o que nunca fazer.
Eu enlouqueceria numa festa onde a trilha sonora fosse composta só por músicas que não me sensibilizam e que não aplaudo.
Pois é, pois é: o meu oposto pode até despertar em mim curiosidade. Mas os iguais é que vivem em harmonia comigo e em total estado de complementação de uns para os outros...
Célia Leão

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