O AMOR, QUALQUER AMOR, QUANDO MADURO, NÃO PEDE, TEM. NÃO REIVINDICA, CONSEGUE. NÃO PERCEBE, RECEBE, NÃO EXIGE, OFERECE. NÃO PERGUNTA, ADIVINHA. EXISTE PARA FAZER FELIZ." (Autor desconhecido)
Feliz por perceber que as pessoas, em idades mais maduras, estão se permitindo amar novamente. E mais feliz ainda por constatar que este amor, maduro, é uma forma diferente e muito mais gostosa de amar.
Encontrei-me hoje com uma vizinha de quem gosto muito, no elevador. Ela então me conta que a mãe, aos 87 anos tem um namorado vinte anos mais moço que ela. Estão juntos há também vinte anos e agora, no ocaso de sua vida, sofrendo com Alzheimer, quem cuida dela amorosa e cuidadosamente é ele.
Ontem uma amiga me contando que sua amiga, aos 72 anos também arrumou um companheiro que é dez anos mais novo que ela e que ambos estão apaixonados e curtindo a vida juntos!
Achei tão bonito isto! Estes são os exemplos que os mais velhos deveriam deixar aos mais jovens, para que eles percebam que "o jogo só termina quando o juíz apita o final."
Mas pode, prematuramente ser encerrado para aquelas pessoas que permitiram que os desencontros amorosos e os tropeços que são parte da vida as tornassem amargas, sem cor interior e sem esperanças de amar e serem amadas.
Espero que à medida em que o tempo passe, você esteja mais atento, a fim de cuidar e não permitir que esta "falta de cor" faça parte de você e de seu jeito de viver a vida: batalhe, trabalhe para isto e viva bem até seu último minuto por aqui.
Célia Leão
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