sexta-feira, 17 de março de 2017

Charles Aznavour e a lição que ele me deu


Ontem, após um dia puxado e uma viagem de volta à São Paulo, fui usufruir do presente de aniversário que ganhei: assistir ao show de Aznavour em São Paulo.
Aos 92 anos este gigante pequenino cantou por 2 horas sem parar, não houve troca de figurinos e nem pausa para meditação!
A voz já não tem a potência e a afinação de anos atrás, mas o exemplo que recebi vou levar comigo como o melhor presente de aniversário que alguém poderia ter me dado.
Porque ele é a prova viva de que, aquele que aprende a gostar do que faz ou que, afortunadamente deu sorte e faz o que ama (é bem o meu caso também!) não se preocupa em absoluto com aposentadoria, porque se parar, morre de tristeza e de vazio!
Pelas leis naturais da vida, muito provavelmente esta tenha sido a minha derradeira chance de vê-lo atuando - cantou, contou piadas e até deu uns passinhos de dança quando cantou "Dance in the old fashion way".
É isso! 
Que eu faça a minha parte e que Ele, Lá de Cima, me ajude a querer sempre novas atividades. 
Que eu seja abençoada com ânimo, criatividade, saúde e vontade de empreender. E peço que isto esteja comigo até o último de meus dias por aqui. 
Aposentar? Nem morta!!!
Não estou nem um pouco preocupada com a tal reforma da Previdência: é sabido que as pessoas estão vivendo mais e, ou se mexe nisto aí e se alteram as coisas, ou num futuro não muito distante as pessoas não conseguirão se aposentar.
Preciso ler melhor sobre o assunto e, de preferência, textos de gente isenta, do tipo que não há de perder "boquinha" e nem benesses especiais se a reforma efetivamente ocorrer.
Mas, antes que me esqueça, sou a favor que ela ocorra para todos, sem exceção - políticos, militares, juizes, servidores públicos e demais componentes da casta que, diferentemente dos que são parte da iniciativa privada, recebem benesses não condizentes com um INSS à beira de um ataque de nervos falimentar...
Dito isto, que me poupem os amigos com as mensagens chatérrimas e as piadas sem muita graça abordando este tema.
Falemos sobre novas atividades e novos empreendimentos: isto sim me anima e me encanto. 
O resto? Estou dizendo "não obrigada". 
E passado longe, ok?
Célia Leão

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