sábado, 4 de março de 2017

Sobre mentiras, omissões e apropriações inadequadas


Já não é de hoje que alerto aos face-amigos sobre a importância de se pedir licença antes de compartilhar alguma coisa que não tenha sido criada ou postada por você. 
Porque a apropriação inadequada de uma ideia, de uma frase ou de algo divertido que não tenha sido criada por você é feio, é deselegante e é "a cara deste Brasil que a gente quer que suma, desapareça e faleça - o Brasil do jeitinho, da roubalheira, onde as pessoas querem fazer sucesso usando o chapéu que não lhe pertence.
Omitir é talvez até mais feio que mentir: porque o omisso é aquele covarde que nem tem coragem de assumir seus atos e nem tem estofo ou criatividade para criar uma estória sobre o tal fato.
Acabei de chegar de viagem e passei por um stress imenso por conta da falta de responsabilidade e de ombridade de uma das profissionais que cuida de minha mãe.
Se desprezo e desapreço matassem hoje ela seria mais uma que é parte do outro mundo...
E percebo que isto ocorre em todas as esferas de nossas vidas: nas relações pessoais, nas relações comerciais, nas relações entre patrões e empregados: que horror!!!
Quanto mais vivo, mais aprendo. E compreendo.
Por outro lado, a vida tem feito com que cada vez mais eu tenha menos pena de uns tantos que posam de vítimas e de coitados mas que, no fundo, no fundo, têm um milhão de problemas como frutos de sua irresponsabilidade, de sua falta de comprometimento e de sensibilidade.
Resumindo, esses tipos que mentem, omitem e se vitimizam, acabam sendo eles os algozes que puxam a corda da forca e suspendem o cadafalso de suas próprias vidas...
Cada um de nós tem o poder de escolher como quer viver sua própria vida. Importante porém é lembrar que nossas escolhas erradas podem impactar de forma ruim a vida de quem não tem nada a ver com isto.
Eu cada vez mais tenho menos pena e nenhuma solidariedade a oferecer àqueles que mentem para mim, que omitem informações que eu deveria saber. E com os pobrezinhos de imaginação e de inspiração que são satélites que gravitam ao redor de estrelas de mais brilho e acham que esta atitude pode levá-los a brilhar como os astros que têm brilho próprio...
Estou muito brava e muito desapontada com estes tipinhos baratos de seres humanos. 
Acho que gente assim, só nascendo de novo para se tornarem pessoas de peso, pessoas confiáveis, pessoas que se pautam por valores que aplaudimos!
Célia Leão

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