sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Madrastas


Ando absolutamente pasma com a atitude de algumas madrastas por aí: duas filhas de amigas foram convidadas a se mudar das casas dos pais porque a madrasta não a queria mais por lá - Oi???
E aí pergunto: e cadê estes pais que não defenderam suas filhas? E cadê a compaixão e o amor destas mulheres pelos filhos de seus eleitos?
Uma das melhores experiências que tive foi ter tido o privilégio de acompanhar o crescimento de meus enteados e de ter participado da educação de ambos.
Me lembro da Iris um dia, conversando com uma amiguinha que ela fez em uma viagem nossa à Santa Catarina. Ela devia ter uns 6 ou 7 anos e estava conversando com a amiga sobre quem éramos nós e, à certa altura, quando a menina disse à Iris que eu era sua madrasta, ela de pronto retrucou - Madrasta? Não, não, se é assim então ela é BOADRASTA. Tem preço ouvir isto? 
Sugiro a todas as madrastas que repensem suas relações com enteados e agregados: abracem-nos e incluam todos em seu círculo filial.
Porque como ninguém sabe do dia de amanhã, pode ser que seus filhos, no futuro tenham de vir a conviver com uma madrasta - seja para seu enteado o que você gostaria que uma outra mulher fosse para seus filhos.
Eles ganharão muito com isto: amor, aceitação, equilíbrio, senso de pertencer a uma família, etc.
E vocês ganharão ainda mais coisas: experiência de quem viveu o que está lhes sugerindo.
Viver hoje sem a presença de meus enteados? Nem pensar: ambos são os filhos que escolhi assumir, amar e adotar como meus!
Sem o pai deles já vivo há alguns anos: e vivo bem. Sem eles, nem sei o vazio que seria a minha vida, viu?
Fica a dica: captem a mensagem!
Autora: Célia Leão (www.etiquetacelialeao.com.br), publicado com autorização.

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