sábado, 11 de julho de 2015

Na moda


"AO LONGO DOS ANOS EU APRENDI QUE O MAIS IMPORTANTE EM UM VESTIDO É A MULHER QUE O VESTE." (Yves Saint-Laurent)
Conheço mulheres que enobrecem a chita que as cobre. E conheço outras tantas que empobrecem a melhor seda que há!
Fugir da vulgaridade, fugir do que a grande massa diz que tem que ser usado: assim a mulher inteligente coloca a verdadeira Moda a seu favor.
Está na moda o que valoriza meu tipo físico; está na moda o que combina com minha faixa etária; está na moda a roupa que cabe em meu orçamento; está na moda a roupa clássica que nunca cai de moda!
Acabei de ler a biografia de Beth Halbreich, a grande personal-coach da Bergdorf Goodman, de New York - ler o que ela pensa e como ela trata o assunto Moda fez bem ao meu espírito. 
Porque ela também sente falta de alguns predicados que sempre deixaram qualquer mulher elegante: a distância do exagero, a total falta de necessidade de rótulos e marcas caras e "fashions", o uso constante de regras de polidez, a preocupação com adequação.
De que vale subir nos saltos estratosfericamente altos (e até meio vulgares, ela e eu diríamos) dos sapatos com a sola vermelha sem saber como caminhar com graça e leveza? De que vale carregar a bolsa de um milhão de dólares com carimbos da logomarca por toda a sua extensão se o conteúdo da cabeça é mais oco do que a bolsa quando em desuso? De que vale frequentar os restaurantes mais "in" do planeta e não saber manusear talheres de forma correta e nem reverenciar a arte dos chefs todos "comme il fâut"? De que adianta descer do carro caro, falando alto e com uma atitude arrogante e barata?
Pois é, pois é, acho que andam sobrando as grifes e faltando atitude e elegância: os únicos atributos que validam e tornam valioso tudo o que você veste, calça e usa... ‪#‎sópensando‬
Autora: Célia Leão (www.etiquetacelialeao.com.br), publicado com autorização. 

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