Este é um ditado antigo que diz que aquele que depende de sua imagem ou a usa para o trabalho, deve cuidar dela sempre e da melhor maneira possível o tempo todo.
Fico meio abismada quando vejo pessoas aqui e na vida real expondo-se de forma grosseira e desnecessária - não sou pudica e, entre amigos íntimos e familiares mais chegados, também "solto o verbo" vez ou outra, deixo escapulir um besteirol e xingo quem merece ser xingado.
Mas só entre os que me são muito muito íntimos e que, além disso eu sei, me querem bem verdadeiramente.
Vejo outros que, diante de algo que não lhes custe nada ao bolso, esbaldam-se - bebem e comem despudoradamente como se não houvesse amanhã.
Gente assim não percebe que isto é pouco ético, nada elegante e um combustível instantâneo para que seu filme queime de maneira irreversível.
Aqui em casa, uma vez, gentilmente ofereci um uísque a um visitante que, ao invés de aceitar, agradecer e calar a boca, decidiu ser "engraçado" e me respondeu "mas é claro que eu aceito, é uísque bom e é de graça!".
Deve estar até hoje com saudade de todos os uísques que deixou de tomar em minha companhia porque gente assim comigo só faz isto uma vez - breguice e grosseria são altamente contagiosos. E eu me mantenho a milhas de distância de gente assim porque preciso preservar minha imagem porque a deles, é irremediavelmente a pior possível...
Portanto, cuide dos itens que estão entre os seus mais valiosos bens: seu nome e sua imagem!
Autora: Célia Leão (www.etiquetacelialeao.com.br), publicado com autorização.
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