Você já reparou como as pessoas se auto-intitulam “arautos das novidades” e lhe dão crédito por coisas que você nunca disse ou o acusam por coisas que você nunca fez? Recentemente, um incidente me inspirou a escrever sobre o assunto. Para evitar esse tipo de mal entendido, sugiro que você afirme, textualmente, que ninguém tem sua permissão para dizer o que quer que seja em seu nome. E aprenda a ser assertivo: esclareça sempre, diretamente com a fonte, qualquer assunto ou acontecimento que não esteja muito claro para você. Saiba ser controlado, equilibrado e maduro e diga você mesmo o que tem de ser dito a outra pessoa, por mais delicado e desagradável que o assunto possa ser.
Acho que somente dessa forma iremos eliminar das relações de trabalho, e mesmo de nossas relações pessoais, as confusões que a fofoca e o disse-que-disse acabam por causar em nossas vidas. Igualmente sugiro que, todas as vezes em que outra pessoa, seja ela quem for, começar a insinuar que quer fazer de você um moleque de recados, não aceite esse papel. Um profissional, um amigo, um parente, enfim, um ser humano que é adulto e maduro deve resolver, sem nenhum tipo de intermediário, todos os seus problemas pessoais e profissionais.
Nada mais desagradável do que ter de trabalhar em um ambiente em que as fofocas, a maledicência e o veneninho correm soltos. E nada mais deselegante também! Sou muito segura em afirmar que a única forma de erradicar todos esses males é proclamarmos aos quatro ventos que ninguém tem nossa autorização para falar em nosso nome.
Você vai ver como funciona. Além disso, você fará sua parte e contribuirá para que sumam da face da Terra e da vida empresarial todos os desocupados que, por falta de maturidade, por maldade ou falta de conteúdo mesmo, resolvem sair por aí dizendo o que têm vontade e assinando, embaixo da notícia, o nosso nome, sem autorização para tal coisa!
Autora: Célia Leão (www.etiquetacelialeao.com.br), publicado com autorização.
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