A duras penas e algumas cabeçadas, estou aprendendo a lidar com o dinheiro. Agora, mais valor a ele e só gasto quando acho que o preço é justo ou se preciso. Aprendi que não dá para ser generosa nem desprendida como eu costumava ser, mesmo seguindo sendo eu a dona do dinheiro e não o contrário.
Dificilmente compro coisas a prazo, uso meu cartão de crédito como cartão de compra, não parcelo e nem divido o que compro (afinal, ou eu posso comprar, ou aguardo e compro quando tiver o total do valor do bem a ser adquirido).
Tenho viajado bastante ao exterior e faço questão de, antes de embarcar, já ter passagens e hotéis pagos. Lá fora, levo algum dinheiro e com ele me viro: nada de compras em cartão de crédito. Aliás, nada de muitas compras: me esbaldo em museus, em bons restaurantes (em Londres, este ano, consegui jantar por duas vezes no restaurante de Gordon Ramsay – isso sim é investimento!). Descobri que, consumindo mais conscientemente, posso me dar ao luxo de viajar mais, de viver de um jeito melhor, consumindo aquilo que me agrega valor, conhecimento e cultura.
Agora, se tem algo que me choca em termos de finanças é a avareza: deteeeesto gente avarenta, pão-dura. Quem é assim, usualmente adora levar vantagem, explorar os outros. São aquelas pessoas que nunca te dão um presente, mas esperam de você boas coisas.
Por Site Poupadoras
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