quarta-feira, 17 de junho de 2015

...Atchin!!!


Esta é uma época do ano em que viroses, gripes e resfriados costumam ser bastante comuns. E, com elas, os espirros e tosse e etc.
Aproveitando uma pergunta que me foi feita hoje, e que me fazem com frequência, decidi escrever sobre o assunto.
Quando alguém espirra, devemos dizer - "Saúde!"?
E a resposta é não, exceto se você souber que aquela pessoa faz uma questão enorme que isto lhe seja dito.
O espirro, a tosse, a coriza, os soluços - tudo isso pode ser classificado como incidentes de uma conversação: coisas que acontecem conosco em público e que, se pudéssemos, evitaríamos!
Assim, o mais elegante seria que aquele que espirrou ou tossiu se desculpasse (porque, afinal de contas, ainda que involuntariamente, está colocando no ar micropartículas de saliva que podem estar contaminadas com o vírus da gripe, não é mesmo?). E que os que estivessem ao redor, fingissem que nada aconteceu.
O hábito de se dizer saúde, dizem, vem da época em que uma pandemia de gripe espalhou-se pelo mundo todo, nos anos de 1918/1919, fazendo muitas vítimas fatais.
No Brasil, o presidente Rodrigues Alves, o político paranaense Telêmaco Borba e a educadora Anália Franco foram alguns dos conhecidos que faleceram, vitimados pela gripe.
Como a Espanha contabilizou o maior número de mortos na Europa, a pandemia ficou conhecida como Gripe Espanhola
Dizem então que vem daí o hábito das pessoas se desejarem umas às outras saúde após um espirro porque, se porventura estivessem contaminadas com o tal vírus, precisariam mesmo de muita força e saúde ou, do contrário, poderiam vir a falecer dizimadas pela doença.
Hoje em dia, salvo alguns virus esquisitos que vez ou outra surgem pelo planeta, ninguém mais morre de gripe, não é mesmo?
Assim, aí está a história e o mais certo e mais moderno é que não se diga nada...
Dica dada, dúvida esclarecida!
Autora: Célia Leão (www.etiquetacelialeao.com.br), publicado com autorização.

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