Não pose de vítima!

"TO PLAY THE VICTIM MAY WORK ONCE OR TWICE, BUT YOU HAVE TO RENOUNCE YOUR POWER - AND IS ALMOST IMPOSSIBLE TO GET IT BACK." (no Twitter)

(Tradução: Posar de vítima uma ou duas vezes pode funcionar, mas para isto você tem de renunciar ao seu poder - e, feito isto, é quase impossível tê-lo de volta.)

Pense bem antes de escolher este caminho... 

Francamente, poucas coisas na vida me dão mais preguiça do que gente que faz isto. 

A vida me tornou uma pessoa objetiva, positiva e pragmática: e acho que para tudo podemos buscar uma solução. E que a maior parte das soluções está mesmo é em atitudes que devem partir daquele que traz o problema.

Ele(a) não respeita você? Faça a fila andar! Seu colega está abusando de você na empresa? Chame para um café e o faça perceber que você está ficando cansado disto e que a próxima atitude sua será ir ao RH relatar o que há ou desmascará-lo numa reunião em que o diretor está presente. Está bebendo muito, fumando muito, usando drogas que não devia? Acorde e vá buscar ajuda especializada! Ele(a) lhe bateu? Encerre esta relação imediatamente ou não reclame: quem permanece ao lado de alguém que usa de violência física, autoriza o parceiro a continuar fazendo o que já fez. Ele(a) usa de violência psicológica? Aprenda a ignorar as observações e procure alguém que lhe mereça e o respeite! E assim uma centena de outras coisas que eu poderia listar aqui.

Mas, quando as possíveis soluções são apresentadas e, quaisquer que sejam elas, o retorno é sempre uma justificativa para a circunstância ou uma desculpa para não adotar a sugestão, em mim opera-se o "milagre da transposição" - eu até consigo manter um semblante interessado e a postura de quem ainda ouve os mimimis da vítima. 

Mas esteja certo de que minha cabeça está em algum outro lugar mais interessante e meu coração e meu espírito na companhia de alguém que me seja caro e especial.

Eu, hein? Vida muito curta para perder tempo com gente chata que se faz de vítima e não decide sua situação ou resolve seu problema...

Uopsi, confessei!!!

Autora: Célia Leão (www.etiquetacelialeao.com.br), publicado com autorização.